A majestade da natureza é algo sublime. Há toda uma sacralidade do meio ambiente a se respeitar.
Em tela cheia o vídeo é puro esplendor.
Agradeço a contribuição do meu primo George em me passar esse belíssimo vídeo.
Se palavras há que não exprimem verdadeiramente os sentimentos, faltam palavras. Contudo, sentimentos, dimensão espiritual precisam ser falados em qualquer linguagem para que o coração não se cale, a alma silencie, e se perca.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Natureza
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011
A lição da infância
Eram duas crianças a brincar na praia, na manhã plena de sol. Tinham em torno de três anos e os olhos atentos das mães as vigiavam.
As meninas iam e vinham da beira do mar carregando água em seus baldinhos, construindo formas na areia.
Em certo momento, uma bola entrou na brincadeira. Ambas a queriam e cada qual segurou com mais força, tentando tirá-la da outra.
Finalmente, Stéphanie bateu forte no rosto de Nadine e tomou a bola para si.
De imediato, as mães se aproximaram. Uma, repreendendo a filha pelo mau comportamento e insistindo que ela pedisse desculpas.
A outra consolando com carícias a agredida, que fazia carinha de choro.
Mas não passou muito tempo e lá estavam as duas novamente na areia. Nadine, a menina que sofrera a agressão, foi a primeira a recomeçar a brincadeira. Com sua naturalidade infantil, se aproximou da outra, abaixou a cabecinha, olhou-a no rosto e perguntou:
Você ainda está muito brava comigo?
Antes que a resposta saísse dos lábios de Stéphanie, lançou outra pergunta:
Quer brincar comigo?
E brincaram até a noite estender seu manto de estrelas e luar sobre a Terra.
* * *
Bom seria se fôssemos como essas crianças, capazes de perdoar, esquecer e prosseguir juntos.
Quantas vezes criamos problemas graves, de larga duração, somente pelo fato de não cedermos um milímetro do próprio orgulho.
Quantos casais têm conturbado o seu relacionamento porque um não deseja perdoar o outro pela palavra agressiva, pelo gesto infeliz de grosseria.
Muita vez, o cônjuge agressor tenta se redimir. Por sentir dificuldades de se achegar e pedir desculpas, envia flores com um bilhete, um cartão.
Mas, em vez de receber o que esperava, tem devolvidos o ramalhete e o recado.
Persistindo a má vontade de um, a indelicadeza do outro, desfaz-se um compromisso afetivo, gerando sérias consequências.
Amizades de longos anos esmorecem por coisa nenhuma. E bastaria tão pouco.
Bastaria que voltássemos à capacidade da nossa infância, quando esquecíamos à tarde a desfeita que nos fora dirigida pela manhã.
* * *
Você sabia que perdoar consiste em dar oportunidade a quem ofendeu de se redimir?
Que o exercício do perdão exige uma boa dose de humildade e de altruísmo?
Todos precisamos que nos perdoem pelas faltas de todos os dias, pelo nervosismo das respostas, pelas críticas irônicas, pelo descaso e a indiferença.
Por essa razão foi que Jesus recomendou o perdão incondicional das ofensas, pois também precisamos do perdão do nosso próximo.
Redação do Momento Espírita
domingo, 13 de novembro de 2011
O melhor da música brasileira
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sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Entrevista imaginária
O perdão é a mais bela flor da vitória.
Alguém imaginou que um repórter se achegou ao Soberano Senhor e lhe perguntou: O que mais o surpreende a respeito dos homens? E a resposta foi:
Que eles se chateiam em ser crianças, têm pressa de crescer e quando crescem, desejam ser crianças outra vez.
Que eles perdem a sua saúde na tentativa de ganhar muito dinheiro e então precisam gastar o dinheiro para recuperar a saúde.
Que, por pensarem ansiosamente a respeito do futuro, esquecem o presente, de modo que não vivem nem o presente e nem o futuro.
Que vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido.
Porque o silêncio se fizesse espontâneo, o entrevistador aproveitou para perguntar outra vez:
Como Pai, que lições de vida quer que seus filhos venham a aprender?
A resposta generosa não se fez esperar:
Aprender que eles não podem fazer que ninguém os ame. O que podem fazer é permitir serem amados. Aprender que o mais valioso não é o que eles têm em sua vida, mas quem eles são em suas vidas.
Aprender que não é bom se comparar com os outros. Cada um tem seu valor, com sua cota de conquistas virtuosas e defeitos a serem trabalhados. E todos são filhos amados, com os mesmos direitos à felicidade, as mesmas oportunidades de progresso.
Aprender que uma pessoa rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos. Existem criaturas que têm muito e, no entanto, se sentem insatisfeitas. Sempre lhes falta algo mais.
Aprender que são necessários poucos segundos para abrir feridas profundas em pessoas que amamos. E podemos levar muitos anos para curá-las.
Aprender que essas criaturas são exatamente as colunas de sustentação das suas vidas. Aprender a perdoar, exercitando o perdão, mesmo que tenham que começar somente por desculpar.
Aprender que há pessoas que os amam sinceramente, mas simplesmente não sabem expressar seus sentimentos. É preciso aprender a ler nos olhos delas, nos pequenos gestos, nas palavras que não chegam a ser pronunciadas.
Aprender que o dinheiro compra qualquer coisa, menos a paz de consciência.
Aprender que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la de forma completamente diferente.
Aprender que nem sempre é suficiente ser perdoado pelos outros, mas é necessário perdoar a si mesmo.
* * *
As pessoas esquecem, com facilidade, o que dizemos. Também esquecem o que fazemos.
Mas elas nunca esquecem o que as fazemos sentir.
Dessa forma, invistamos no amor, na gratidão, no bem-querer.
Tornemo-nos pessoas que distribuam alegria, tranquilidade, exatamente o que gostaríamos de encontrar no nosso local de trabalho, no trânsito, na escola, no nosso lar.
Pensemos nisso.
(autor desconhecido)
Redação do Momento Espírita
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Amor-paixão
Café Filosófico - O meu mundo caiu -, muito interessantes as palestras. Na exposição "Adeus às ilusões?", as considerações sobre o amor-paixão, o enamoramento visto pelo homem e pela mulher sob ângulos diferentes.
"Vamos falar de pelo menos três ilusões: uma foi a dos valores vazios, que a crise depreciou, ao preço de inúmeras falências; outra é a do amor-paixão, que nos faz atribuir todas as perfeições a uma pessoa que, obviamente, não pode ser tanta coisa assim; e a ilusão do poder, que nos engana sobre os outros: quem manda sente vaidade, quem o cerca o bajula. Ora, nosso mundo não consegue um entusiasmo que não seja eufórico. Mas um entusiasmo assim é ilusório. É possível viver sem ilusões? Penso que não é mais esta a questão, e sim: É necessário viver com menos ilusões."
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segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Perdoados, mas não limpos
Em nossas faltas, na maioria das vezes somos imediatamente perdoados, mas não limpos.
Somos perdoados pelo fel da maledicência.
Mas a sombra que lançamos na estrada alheia permanece dentro de nós por agoniado constrangimento.
Somos perdoados pela brasa da calúnia.
Contudo, o fogo que arremessamos na cabeça do próximo passa a nos incendiar o coração.
Conseguimos o perdão pela grave ofensa que fizemos.
Entretanto, a pedra atirada ao irmão de caminhada, volta, com certeza, a golpear-nos o próprio ser.
Somos perdoados pela falha de vigilância.
Mas o prejuízo em nossos vizinhos cobre-nos de vergonha.
Obtivemos perdão pela manifestação de fraqueza.
Mas o desastre que provocamos é dor moral que nos segue os dias.
Somos perdoados por todos aqueles a quem ferimos, no delírio da violência.
No entanto, onde estivermos, é preciso extinguir os monstros do remorso que os nossos pensamentos articulam, desarvorados.
A chaga que abrimos na alma de alguém pode ser luz e renovação nesse mesmo alguém.
Ele compreende, perdoa e se eleva.
Contudo, essa mesma chaga de aflição segue a pesar em nossa vida.
Injúria aos semelhantes é flagelo mental que nos chicoteia.
A serpente carrega consigo o veneno que veicula.
O escorpião guarda em si próprio a carga venenosa que segrega.
Podemos ser ridicularizados, atacados, perseguidos ou dilacerados.
Mas evitemos o mal, ainda quando ele assuma a feição de defesa.
Porque todo o mal que fizermos aos outros é mal a nós mesmos.
No contexto da vida maior, ninguém fere sem se ferir.
Quase sempre, aqueles que passaram pelos golpes de nossa irreflexão já nos perdoaram.
Com esse proceder, repletaram-se de paz e seguiram em frente.
Abençoados pelo perdão que concederam, brilham nos planos superiores da existência.
No entanto, pela lei da correspondência, ruminamos, por tempo indeterminado, os quadros sinistros que nós mesmos criamos.
Cada consciência vive e progride entre os seus próprios reflexos.
Pureza, bondade e perdão são recompensas em si mesmas.
Traição, crueldade e calúnia são sempre um problema de quem as elege para si porque cada consciência traz em si o seu paraíso ou o seu inferno.
Em decorrência, no plano espiritual, até que se redima, é muito triste a situação de quem se fez culpado.
Com a consciência desperta e vibrante, sente-se na presença constante de suas vítimas e isso lhe constitui um suplício cruel.
Para evitar viver algo semelhante, basta eleger o bem como padrão de conduta.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Convivendo
Sempre haverá aqueles que por índole ou mesmo desamor tentarão quebrar esta harmonia, mas cabe aos outros neutralizar esta influência. De nada adiantaria revidar na mesma frequência; mais acertado será manter-se impermeável e mostrar através do exemplo que uma melodia tocada harmoniosamente agrada mais a quem a ouve do que acordes dissonantes. É prova de amadurecimento manter a calma diante de conflitos. Já o imaturo aceitará as provocações e consequentemente estará contribuindo para que a desarmonia prevaleça.
A serenidade nas atitudes é um privilégio. Conquiste-a!
Não existe caminho para a Paz. Ela é o próprio caminho.
A.J. Muste
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terça-feira, 1 de novembro de 2011
A Casa Dos Mil Espelhos
A Casa dos Mil Espelhos
Tempos atrás em um distante e pequeno vilarejo, havia um lugar conhecido como a casa dos mil espelhos. Um pequeno e feliz cãozinho soube deste lugar e decidiu visitar a casa. Lá chegando, saltitou feliz escada acima até a entrada da casa. Olhou através da porta de entrada com suas orelhinhas bem levantadas e a cauda balançando tão rapidamente quanto podia. Para sua grande surpresa, deparou-se com outros mil pequenos e felizes cãezinhos, todos com suas caudas balançando tão rapidamente quanto a dele. Abriu um enorme sorriso, e foi correspondido com mil enormes sorrisos.
Quando saiu da casa, pensou:
Que lugar maravilhoso! Voltarei sempre...
Neste mesmo vilarejo, outro pequeno cãozinho, que não era tão feliz quanto o primeiro, decidiu visitar a casa. Escalou lentamente as escadas e olhou através da porta. Quando viu mil olhares hostis de cães que lhe olhavam fixamente, rosnou e mostrou os dentes e ficou horrorizado ao ver mil cães rosnando e mostrando os dentes para ele.
Quando saiu, ele pensou:
Que lugar horrível, nunca mais volto.
Autor desconhecido
Moral da história: Todos os rostos no mundo são espelhos.
Que tipo de reflexos você vê nos rostos das pessoas que você encontra?
Atraímos para nós conforme nos mostramos ao outro.
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