terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Ano Novo




CARTA DE ANO NOVO

Ano Novo é também oportunidade de aprender, trabalhar e servir. O tempo como paternal amigo, como que se reencarna no corpo do calendário, descerrando-nos horizontes mais claros para necessária ascensão. Lembra-te de que o ano em retorno, é novo dia a convocar-te para a execução de velhas promessas que ainda não tivestes a coragem de cumprir. Se tens inimigos faze das horas renascer-te o caminho da reconciliação. Se fostes ofendido, perdoa, a fim de que o amor te clareie a estrada para frente. Se descansastes em demasia, volve ao arado de tuas obrigações e planta o bem com destemor para a colheita do porvir. Se a tristeza te requisita esquece-a e procura a alegria serena da consciência tranquila no dever bem cumprido. Ano Novo! Novo Dia! Sorri para os que te feriram e busca harmonia com aqueles que te não entenderam até agora. Recorda que há mais ignorância que maldade em torno de teu destino. Não maldigas nem condenes. Auxilia a acender alguma luz para quem passa ao teu lado, na inquietude da escuridão. Não te desanimes nem te desconsoles. Cultiva o bom ânimo com os que te visitam dominados pelo frio do desencanto ou da indiferença. Não te esqueças de que Jesus jamais se desespera conosco e, como que oculto ao nosso lado, paciente e bondoso, repete-nos de hora a hora: - Ama e auxilia sempre. Ajuda aos outros amparando a ti mesmo, porque se o dia volta amanhã, eu estou contigo, esperando pela doce alegria da porta aberta de teu coração. 

Chico Xavier/Emmanuel (Vida e Caminho)
Fonte: FACEBOOK.COM/CHICOXAVIEREAMIGOS


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Não culpar o outro

                                                   
                 

Um dia desses, estava na casa de meu filho e deparei-me com um livro em sua estante. Não sei, ao certo, por que me chamou a atenção o título: “Cura e Libertação”. Pensei que, talvez por  curiosidade, já que não é o tipo de leitura que meu filho goste, ou lhe interesse. Peguei o livro e me dirigi à varanda, onde, sentada, contemplando o mar, me indaguei o que fazia esse livro em minhas mãos. Tomada por uma forte sensação que ali estava, esperando por mim, dei início a leitura. E quanto mais adentrava em suas páginas, mais e mais percebia que havia, nele, algo para mim. Dei-me conta, já na metade do livro, como às vezes nos chegam pelas vias mais inesperadas, esclarecimentos de questões que pensamos são exclusivamente do outro. Sequer as tomamos como importantes em nossa vida, mas certamente  fazem parte dela, pois de alguma forma estamos envolvidos. E, percebi claramente, o quanto estava  envolvida.


Dias atrás, movida por situações difíceis, tentava entender as aflições humanas. O porquê das pessoas se verem tomadas por medos, neuroses, fragilizando-as em todos os sentidos, a tal ponto de adoecerem, mergulhando em profunda depressão, perdendo o controle de suas vidas, a identidade, a fé, o amor de si mesmas. E, agora, inesperadamente, vi nessa leitura o que poderia ser uma resposta… Se, de algum modo, em algum momento de nossa vida, estamos ao lado de pessoas nessa angustiante situação é porque tem a ver conosco, algo se espera de nós. E, se do nosso círculo familiar é porque muito no diz respeito, estamos comprometidos. Devemos olhar bem fundo nos olhos do outro e procurarmos a resposta, um caminho de cura, provavelmente a luz para nossa própria libertação.


Transferir para os outros, a culpa dos nossos problemas é um vício nosso, muito cômodo. Difícil aceitar qualquer responsabilidade nossa pelos nossos maus êxitos. Tendemos a permanecer nessa zona do conforto, sempre colocando a culpa no outro. Chegamos até a alegar a falta de proteção divina, que Deus nos abandonou, ou que não existe mesmo quando nos deparamos numa escalada de perdas. De modo que, nada fazemos para mudar os padrões negativos que nos tornam prisioneiros da nossa própria vaidade em não reconhecer que somos imperfeitos, suscetíveis a erros, equívocos. Conquanto tenhamos sido muito prejudicados por terceiros, geralmente está em nós a causa principal dos nossos problemas, seja pelas nossas ações negativas, ou pelas nossas omissões. E isso também se aplica ao lado espiritual, pois tomamos como pretexto, influências de espíritos inferiores pelas nossas dificuldades. 

Lembremo-nos, atraímos as forças, conforme nossos padrões de pensamento, sentimento e ação. Regra de Ouro: O bem sempre atrai o bem, repelindo o mal, e o mal atrai o mal, repelindo o bem.  Cristo disse: “Orai e Vigiai”.  E Buda: "Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o mundo".

As pessoas geralmente, não querem encarar o desafio de olhar para si mesmas como realmente são: aprendizes da vida, observando, errando, acertando, caindo, levantando, progredindo…  Preferem criar uma imagem perfeita de si, que corresponda ao ideal de si mesmas para seu deleite imaginário, para serem admiradas pelos outros e por pura, boba vaidade. Há um medo subjacente em não enfrentar esse desafio, por acreditar que se é incapaz desse enfrentamento, pelo receio de se reconhecer nas imperfeições do outro, que tanto repele, e se ver frente a frente com um “monstro”. Diga-se, “monstro” esse forjado pelo próprio medo de se reconhecer tal como é, ou se está.  Diz-se que, quando atentamos muito para os defeitos do outro, estamos olhando para o espelho.

“A tal ponto chega essa nossa rebeldia inconsciente em não nos reconhecermos que, procuramos muitos canais de fuga. Até no lado espiritual, as pessoas tendem a procurar tratamentos espirituais, como se a raiz de todos os seus problemas tivesse fora de si mesmo. Qualquer influência negativa, seja de que natureza for, é apenas uma causa secundária. A causa principal somos nós.”
“Cura e Libertação” (José Carlos de Lucca)
Juiz de direito em São Paulo

Libertação espiritual
Não acuse os Espíritos desencarnados sofredores pelos seus fracassos na luta. Repare o ritmo da própria vida, examine a receita e a despesa, suas ações  e reações, seus modos e atitudes, seus compromissos e determinações, e reconhecerá que você tem a situação que procura e colhe exatamente o que semeia. (André Luiz)


Tome conta de si mesmo. Deus concedeu a jurisdição de si mesmo, é você quem manda em você nos caminhos da vida!   (Herculano Pires)



Como diz André Luiz:


"Não adianta procurarmos tratamentos espirituais para afastar as energias negativas de nossa vida se nós somos a própria energia negativa pulsando  24h por dia.


Não adianta obtermos uma bênção espiritual se continuamos amaldiçoando a vida e as pessoas.



Como querer que o passe nos cure se não deixamos passar a tristeza e a mágoa?



Como pretender proteção para o lar contra as forças negativas se em casa impera o vício e a falta de respeito entre os familiares?



De que forma posso desejar que meus caminhos se abram se meus pensamentos estão fechados na falta de confiança em mim  e em Deus?



De que nos adianta consultar os astros se não fazemos brilhar a estrela dos nossos talentos?"

                                            

                                             

                                      
Como bem o afirma Chico Xavier: “não adianta o diabo assoprar onde não há brasas”.

sábado, 5 de outubro de 2013

SOS Criança Desaparecida

Estou  participando espontaneamente da campanha de divulgação do desaparecimento deste bebê de 2 anos, João Rafael Kovalski, filho de Lorena Cristina e Lucas Kovalski e morador do bairro Capelinha (Vale da Ribeira) na pequena cidade de Adrianópolis, Paraná - Brasil, onde vivia com sua família. A criança está desaparecida desde o período da  manhã (11h) do dia 24 de agosto de 2013, quando brincava no quintal da casa dos pais. Qualquer informação sobre seu paradeiro, entrar em contato com o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas SICRIDE pelo telefone: (41) 3224 6822 (Curitiba, Paraná - Brasil). Por favor, ajudem, divulguem. Muito obrigada.


       João Rafael Kovalski missing since August 24 2013
                     Adrianopolis, Curitiba, Paraná - Brazil                
 Police Department SICRIDE (PR- Brazil) +55 (41) 3224 6822
              


              

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Existe Vida Após a Morte?

Em busca de respostas à questões que sempre intrigaram a humanidade, Morgan Freeman apresenta mais este episódio "Através do Buraco da Minhoca" , da excelente série do Discovery Science - "Os Grandes  Mistérios do Universo."


              

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Bem-vindo Papa Francisco




Seja bem-vindo Papa Francisco! Sejam bem-vindos todos os peregrinos do mundo!

Tenhamos um sentimento coletivo de amor. Permitamos ser esse amor e conheceremos a verdade, seremos a mudança que queremos ver no mundo. 
Somente através do coração livre, aberto como o Sagrado Coração de Cristo podemos tocar o céu e mudar o mundo. 


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Canção do Mar

Belíssimo fado português, toca tão profundamente minh'alma... marejam meus olhos quando ouço o seu cantar. A canção original é de autoria de Frederico de Brito e Ferrer Trindade. 
Essa versão magnificamente interpretada pelas cantoras russas Elmira Kallimulina e Pelageya, corresponde a do  álbum "Lágrimas", de Dulce Pontes.  Inicialmente é cantada em português e ao final em russo e tártaro. Um espetáculo simplesmente arrebatador. 

         

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O Silêncio das Abelhas

As abelhas estão desaparecendo sem deixar vestígios. Não se pode ignorar a gravidade da situação. Cientistas e apicultores vêm investigando esse problema que ameaça a vida de diversas espécies vegetais, como também das demais comunidades da vida. Sem polinização, processo vital pra sobrevivência de diversas espécies, não haverá alimentos e consequentemente sobrevirá a ruptura do equilíbrio ecológico, o que seria uma tragédia global de dimensões catastróficas. Sem as abelhas, o mundo não seria tal como o conhecemos.


       

terça-feira, 2 de abril de 2013

O Passarinho Engaiolado


                               

Dentro de uma linda gaiola vivia um passarinho. Sua vida era segura e tranquila. Tranquilidade e segurança: coisas que todos desejam. Barco ancorado não naufraga. Avião em hangar não cai. Para viver em segurança as pessoas constroem gaiolas e passam a viver dentro delas. Dentro das gaiolas não há perigos. Só há monotonia. Todo dia a mesma coisa. Tudo o que acontece todo dia do mesmo jeito é chato. Esse é o preço da segurança: a chatice. Dentro da gaiola não há muito que fazer, seja ela feita com arames de ferro ou com deveres. Os sonhos de aventuras selvagens aparecem, mas, logo que veem os arames, morrem.
Alguns, malvados, furam os olhos dos pássaros engaiolados. Dizem que pássaro de olho furado canta mais bonito. Talvez, cegos, eles se esqueçam de que estão presos numa gaiola. Mas, mesmo se não estivessem, de que lhes adiantaria ter asas para voar se não têm olhos para ver? Sua cegueira é a sua gaiola. Há muitas pessoas assim: parecem ter olhos normais, parecem ver tudo. Na verdade nada veem, a não ser o seu mundinho. Sua cegueira é a sua gaiola.
O nosso amigo, passarinho engaiolado, bem se lembrava do dia em que, enganado pelo alpiste tentador, saboroso, entrou no alçapão. Alçapões são assim: têm sempre uma coisa apetitosa dentro. Mas basta que a coisa apetitosa seja bicada para que a porta se feche para sempre, até que a morte a abra... Na porta da gaiola estava escrita uma frase famosa, de um poeta famoso, Dante Alighieri: “Deixai toda a esperança, vós que entrais.” Mas passarinho não entende nem escrita, nem linguagem de gente.
Há um poema famoso, de Guerra Junqueiro, sobre o melro, um pássaro que canta risadas de cristal. Um padre velho e ranzinza tinha raiva do melro. Ele comia as sementes que o padre semeava. Um dia, o padre encontra o ninho do melro num arbusto. Estava cheio de filhotinhos. O padre, para se vingar da mãe, engaiola os filhotinhos. A mãe, vendo seus filhos engaiolados, e sem forças para abrir a portinhola de ferro, traz no seu bico um galho de veneno. “Meus filhos, a existência é boa só quando é livre, ela disse. “A liberdade é a lei”. Prende-se a asa, mas a alma voa... Ó filhos, voemos pelo azul!... Comei!
É certo que a mãe do nosso passarinho nunca lera o poema de Guerra Junqueiro porque, ao ver seu filho engaiolado, lhe disse: “Finalmente minhas orações foram respondidas”. Você está seguro, pelo resto de sua vida. Nada há a temer. Nenhum gato o comerá. Comida não lhe faltará. Você estará sempre tranquilo. Se você ficar deprimido, cante. Quem canta seus males espanta. Veja: todos os pássaros engaiolados estão cantando! As palavras de sua mãe não o convenceram. Do seu pequeno espaço ele olhava os outros passarinhos. Os bem-te-vis atrás dos bichinhos; os sanhaços, entrando mamões adentro; os beija-flores, com seu mágico bater de asas; os urubus, em seus voos tranquilos na fundura do céu; as rolinhas, arrulhando, fazendo amor; as pombas, voando como flechas. Ele queria ser como os outros pássaros, livre... Ah! Se aquela maldita porta se abrisse... Isso era tudo o que ele desejava.
Pois não é que, para surpresa sua, um dia o seu dono esqueceu a porta da gaiola aberta? Ele poderia agora realizar todos os seus sonhos. Estava livre, livre, livre! Saiu. Voou para o galho mais próximo. Olhou para baixo. Puxa! Como era alto! Sentiu um pouco de tontura. Estava acostumado com o chão da gaiola, bem pertinho. Teve medo de cair. Agachou-se no galho, para ter mais firmeza. Viu outra árvore mais distante. Teve vontade de ir até lá. Perguntou-se se suas asas aguentariam. Elas não estavam acostumadas. O melhor seria não abusar, logo no primeiro dia. Agarrou-se mais firmemente ainda. Nesse momento um insetinho passou voando bem na frente do seu bico. Chegara a hora. Esticou o pescoço o mais que pôde, mas o insetinho não era bobo. Sumiu mostrando a língua.
Ei, você! Era uma passarinha. – Vamos voar juntos até o quintal do vizinho? Há uma linda pimenteira, carregadinha de pimentas vermelhas. Deliciosas. Só é preciso prestar atenção no gato que anda por lá... Só o nome gato já lhe deu um arrepio. Disse para a passarinha que não gostava de pimentas. A passarinha procurou outro companheiro. Ele preferiu ficar com fome. Chegou o fim da tarde e, com ele, a tristeza do crepúsculo. A noite se aproximava. Onde iria dormir? Lembrou-se do prego amigo, na parede da cozinha, onde a sua gaiola ficava dependurada. Teve saudades dele. Teria que dormir num galho de árvore, sem proteção. Gatos sobem em árvores? Eles enxergam no escuro? E era preciso não esquecer os gambás. E tinha que pensar nos meninos com os seus estilingues, no dia seguinte. Tremeu de medo. Nunca imaginara que a liberdade fosse tão complicada.
Somente podem gozar a liberdade aqueles que têm coragem. Ele não tinha. Teve saudades da gaiola. Voltou. Felizmente a porta ainda estava aberta. Entrou. Pulou para o poleiro. Adormeceu agradecido a Deus pela felicidade da gaiola. É muito mais simples não ser livre. Nesse momento chegou o dono. Vendo a porta aberta, disse: “Passarinho bobo! Não viu que a porta estava aberta. Deve estar meio cego. Pois passarinho de verdade não fica em gaiola. Gosta mesmo é de voar...”

Rubem Alves


                           

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O Mundo das Nuvens

Animação muito divertida e encantadora pra gurizada explorar, entender que tudo na vida tem um propósito.  Pensei logo em Isabela, minha linda e tão amada pequerrucha.  


                      

quinta-feira, 21 de março de 2013

A Tragédia dos Albatrozes Bebês

Documentário que mostra, em um cenário entre beleza e horror, até onde vai a estupidez humana, a sanha do capitalismo com seu consumismo exacerbado que faz com que tudo, natureza, pessoas,
enfim, a vida não passe de mera mercadoria. E pra quê?, se esse rastro de destruição ambiental acabará por levar à extinção, não só os albatrozes, mas todo o oceano da vida, no qual estamos inseridos com suas diversas comunidades. Educar o espírito humano para que deixe emergir sua grandeza, a consciência pura, límpida, dominando as paixões grosseiras, deixando sua própria luz brilhar em todo seu  amor, sabedoria, compaixão e boa vontade. 




                      




De Onde Vem as Tragédias Ambientais e Sociais
                   

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Estou de Volta

Final de ano, festas, férias e, aquela sumida de tudo, necessária, ao menos pra mim. De vez em quando preciso escapar do burburinho do mundo, mergulhar no silêncio da alma e ouvir o som primordial, acima de tudo e de todos - o essencial. E aqui estou eu, de volta, tocando pra frente as coisas de um mundo que insiste em não acabar. Retomo o blog como também retorno ao díário da vida em uma nova página, que se abre para outras experiências, outras estórias, bem sei, de sorrir e de chorar, de perder e de ganhar, de chegar e de partir. Mas, há que se contar.

Nesse novo ano que começa é preciso fazer o seu melhor, a maior dimensão de si, olhar para o mundo e, ainda, se deixar maravilhar.